O antropólogo e pescador Adnir Ramos, ao pesquisar as gravuras rupestres do litoral de Santa Catarina, descobriu vários observatórios astronômicos primitivos formados por menires e dolmens. Tal descoberta já o levou a participar de um intercâmbio na Inglaterra, onde participou de pesquisas no mais famoso observatório lítico do mundo: Stonehenge. Os pesquisadores europeus que posteriormente visitaram os sítios arqueológicos de Santa Catarina comentaram que "os monumentos megalíticos catarinenses deixam Stonehenge insignificante". Ramos também participou do Congresso Internacional de Arte Rupestre na Bolívia e visitou vários sítios arqueológicos com o pesquisador Keler Lucas. Entre eles, o notável templo de Tihuanaco. No Chile, apresentou sua pesquisa no 51º Congresso Internacional de Americanistas em parceria com o Arqueoastrônomo Dr. Germano Afonso. No Peru, acompanhou os pesquisadores da Academia Para Ciências Futuras -- ACF nas ruínas do litoral, nos Andes e na Amazônia peruana onde documentaram os mais famosos templos Incas e conviveram com os índios Machiguengas. No Brasil, também em parceria com a ACF, pesquisou e participou de campanhas de ajuda humanitária no Mato Grosso -- povo Xavante, em Rondônia - tribo Uru - Eu - Wau - Wau e em Santa Catarina - nação Guarani. Como professor pesquisador das Faculdades Integradas ASSESC e membro da ACF, participou das pesquisas no sítio megalítico de Calçoene - Amapá, onde observou o alinhamento dos megalitos do sítio com as Plêiades, Órion, Cão Maior, Escorpião, Cruzeiro do Sul e Arcturus. Atualmente como membro do Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia (IMMA), continua seu trabalho de sequenciamento e interpretação das Artes Rupestres e dos alinhamentos astronômicos dos Monumentos Megalíticos e participa de projetos ambientais e de educação patrimonial. Coordena o programa de ajuda aos índios em parceria com as escolas da Grande Florianópolis.
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