Realizando um trabalho que combina astronomia, arqueologia e antropologia, o pesquisador Adnir Ramos encontrou, em morros e costões na região da Lagoa da Conceição, leste da ilha de Santa Catarina, agrupamentos de rochas posicionadas de forma a permitir a observação precisa da posição solar nos solstícios e equinócios, eventos celestes que marcam a troca das estações do ano.
Esses grandes blocos de pedra, conhecidos como monumentos megalíticos, permitem determinar os pontos cardeais, observar uma série de alinhamentos astronômicos, e estão localizados em pontos geográficos acessíveis apenas por trilhas, como o Morro da Galheta, que já faz parte de um parque municipal, e a Ponta do Gravatá, no limite sul da Praia Mole. Próximas a eles também se encontram inscrições rupestres, denotando a presença de povoações antigas nesses sítios. O astrônomo Alexandre Amorim comenta as relações desses monumentos megalíticos com solstícios e equinócios.
Esses monumentos são evidências de que os antigos habitantes do litoral, coletores que viviam de caça e pesca milhares anos antes da chegada dos europeus, tinham conhecimentos de astronomia e utilizavam esse conhecimento para marcar as estações do ano, podendo contar com instrumentos de medição do tempo que ainda hoje permitem compreender a mecânica do movimento solar.
As pesquisas, divulgadas por meio do Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia (IMMA), com sede no Canal da Lagoa, acabaram gerando alguns questionamentos que permanecem sem resposta, uma razão a mais para se lutar pela preservação desses sítios arqueoastronômicos.
Conheça mais no website www.immabrasil.com.br
Documentário produzido por Rafael Pessi.
Esses grandes blocos de pedra, conhecidos como monumentos megalíticos, permitem determinar os pontos cardeais, observar uma série de alinhamentos astronômicos, e estão localizados em pontos geográficos acessíveis apenas por trilhas, como o Morro da Galheta, que já faz parte de um parque municipal, e a Ponta do Gravatá, no limite sul da Praia Mole. Próximas a eles também se encontram inscrições rupestres, denotando a presença de povoações antigas nesses sítios. O astrônomo Alexandre Amorim comenta as relações desses monumentos megalíticos com solstícios e equinócios.
Esses monumentos são evidências de que os antigos habitantes do litoral, coletores que viviam de caça e pesca milhares anos antes da chegada dos europeus, tinham conhecimentos de astronomia e utilizavam esse conhecimento para marcar as estações do ano, podendo contar com instrumentos de medição do tempo que ainda hoje permitem compreender a mecânica do movimento solar.
As pesquisas, divulgadas por meio do Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia (IMMA), com sede no Canal da Lagoa, acabaram gerando alguns questionamentos que permanecem sem resposta, uma razão a mais para se lutar pela preservação desses sítios arqueoastronômicos.
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Documentário produzido por Rafael Pessi.
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