Ainda não é nada fácil para mim, lidar com a alheia falta de coerência, bom-senso, falta de respeito e capacidade de dar satisfação. Ainda me azeda o estômago ter meu espaço invadido e limitado. Acho um pé no saco ter que procurar ser assertivo - com quem não é assertivo - para ter que estabelecer limites saudáveis de relacionamento sem causar melindres.
Fico me questionando: eu é que sou egoísta ou é o outro que carece de boas doses de semancol?
Por que para os outros é tão difícil - antes de tomar uma iniciativa - tentar analisar como os outros diretamente afetados pela mesma, poderão se sentir? O que fizeram com a empatia?
Por que antes de tudo, não tentam se colocar na pele do outro? Com certeza, essa simples atitude poderia prevenir uma série de inconveniências, inclusive a de ser vista como uma pessoa "espaçosa".
É o fim da picada me sentir constrangido por ter que defender o meu espaço. O fato é que essa falta de visão alheia me deixa profundamente irritado, enquanto que o outro, não está nem aí.
O que está claro para mim, parece que ainda é escuro para o outro: o meu espaço, não é público e o espaço público não é meu.
Se já não é nada fácil amar o seu vizinho, imagine só, quando o mesmo insiste em invadir suas cercas.
Fazer o que quando se vive na sociedade da incoerência? Hoje, como o que mais conta é o bem estar pessoal e não é mais o bem-estar comum, infelizmente, parece que só os loucos e brutos é que são respeitados. E a maior das incoerências: não pelo respeito em si, mas sim, pelo medo.
Nelson Jonas
Gostei muito do seu texto. Não se deixe intimidar...eu acho que esta perspective está mudando...finalmente.
ResponderExcluirPerfeito,Perfeito,Perfeito!
ResponderExcluirNossa! Estava pensando exatamente nisso. Belíssimo texto!
ResponderExcluirMaravilhoso
ResponderExcluirMaravilhoso
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