"Quando você chegar ao seu futuro, vai culpar o seu passado"? (Robert Half)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Afinal, cadê os ETs?

Resumo do texto escrito por Laura Botelho, do blog http://bloglaurabotelho.blogspot.com.br/.



Há muitos mundos com informações diferentes e níveis diferentes de abstrair o que precisamos saber. Cada energia acumula conhecimento de tal forma que o velho “mundo” é descartado como uma casca, pele velha que não cabe mais.

Precisamos perceber que, analogamente falando, estamos como alguém que não sabe onde está e perde a última parada para descer – e o trem vai embora te deixando muito longe de onde você gostaria de estar. Dica: estude o trajeto para não perder a parada.

SE OS “ALIENS NÃO SE ANUNCIAM, POR QUE O GOVERNO FARÁ ISSO PRIMEIRO?

1) Impotência do governo e seus órgãos. Suponhamos que esses seres com tecnologia superior estejam de fato no comando. Não há nada que os governos possam fazer. Eles controlam diretamente tudo que estar relacionado a sua presença e quando eles revelarão essa “presença” em nosso planeta. Portanto, descobrir que nossos governantes estão impotentes diante de tudo é algo que não fará bem a saúde da humanidade, pois depositamos toda nossa esperança em instituições como a NASA para resolver qualquer problema “extra”, certo?  Piada...

2)Questionamento da população sobre a credibilidade de órgãos que deveriam passar confiança. O governo mentiu por quase 60 anos, portanto, deve continuar a mentira até o“momento” final. Uma mentira tem sido usada para cobrir a outra e ela está se tornando impossível de mantê-la.  Agências como a NASA se tornariam obsoletas caso tudo viesse a ser revelado. O governo teria de enfrentar a questão de: por que eles continuaram a financiar somas incríveis de dinheiro a NASA para “investigações” espaciais quando eles sabiam sobre como tudo funciona há séculos? E “o desperdício de dinheiro do contribuinte” apenas mantinha a brincadeira?

3) Ameaça àqueles que tentarem mostrar a verdade. Medo de lidar com a questão ETs está na pauta dos que desejam contar ao mundo sobre o que vem pela frente. Edgar Mitchell, astronauta da Apolo 14 comentou sobre a razão para o sigilo com base na informação que tinha sido compartilhado com ele por veteranos familiarizados com os fatores de inteligência relacionados com o acobertamento. “Kennedy foi assassinado porque deu a ordem para falar sobre a presença de outros seres não humanos entre nós”.

4) Ameaça da transferência de poder aos ufólogos. Mais importante e temeroso por parte dos que trabalharam para ocultar tudo isso é ter que admitir e dar credibilidade para a comunidade ufológica, que sempre afirmou a existência desses seres entre nós, o que resultaria no deslocamento do poder da informação para essa comunidade coberta de razão.

5) Ameaça de destruição da população. O governo sabe que a humanidade não está preparada para lidar com “aliens”. Esses “Aliens” (todas as raças sem distinção) poderiam ser vistos como “agentes do diabo” ou o próprio diabo. Isso poderia desencadear uma guerra sem precedentes e uma caça insana a esses seres por todo planeta - o que resultaria num contra ataque da parte deles - o que cá entre nós... não seria muito saudável. Fora o fato que para contornar as coisas ou até mesmo explicar que eles já viviam muito tempo entre nós ficará impraticável diante da histeria coletiva.

6) Ameaça da quebra de paradigmas, valores e crenças. Qualquer tentativa de fazer um anúncio mesmo que “parcial” sobre essa outra dimensão da realidade, daria luz verde para que as pessoas que sabem demais e não podem falar, soltem o verbo, inclusive liberando material do governo deixando-os expostos ao julgamento da humanidade. Muitos entenderão que suas vidas não valem nada e que foram levados a sacrifícios inúteis quando acreditaram em valores e conceitos que uma dúzia de espertos montou para controle dessa mentira por milênios.

7) Revelação da farsa da dependência do petróleo e outras. Todos foram levados a acreditar que a energia que precisamos está dependente de combustíveis fosseis – que segundo eles – é limitado – o que não é verdade. O petróleo é um produto abiótico (pesquise) - Há enormes quantidades de óleo sendo produzidas a todo o momento pela natureza e já fazem mais de 100 anos que “eles” avisam que o petróleo está acabando e a cada dia que a indústria diz que “eles estão ficando sem petróleo” - eles encontram mais.
O problema do petróleo não se resume a extração somente, mas a ocupações sociais como empregos gerados por ele. Estima-se que há 9,2 milhões de pessoas direta e indiretamente empregadas pela indústria de petróleo e gás natural somente nos USA. A quebra desse monopólio traria caos social nessa engrenagem.

O dinheiro flui para as pessoas que estão se beneficiando dele nesse momento em que escrevo essas linhas e se alguma notícia de caráter “oficial” derrubasse essa ideia do petróleo teria as mesmas proporções de um meteoro caindo sobre a Casa Branca... o caos seria tão devastador que não haveria tempo para reestruturar e organizar um novo modelo de vida rapidamente.

Estoques de petróleo perderiam grande parte do seu valor em poucos minutos após a confirmação de uma presença extraterrestre, isso porque levaria a “descobertas” de “outras possibilidades de energia” e tecnologias superiores.

Fomos adestrados a crer que a energia para mover mecanismos complexos como as máquinas voadoras dependem basicamente de recursos minerais, mas NUNCA nos falaram sobre uma ENERGIA LIVRE, abundante e gratuita do ambiente em que estamos inseridos e que move “naves aliens” de um lado para o outro.

As consequências de dar essa energia livre para países onde os escravos transbordam como Índia e China só iriam aumentar a sua capacidade de minar a competitividade das empresas americanas. Haveria um colapso do mercado de ações num estalar dos dedos.

Nós nos matamos e matamos o outro para “sobreviver” a um mundo que não existe! As guerras têm como finalidade desviar atenção, nos distrair para o que não se pode mais encobrir. Enquanto estamos nos matando, destruindo tudo ao redor [para depois re-construir], estamos ocupados demais para estudar e entender o funcionamento das coisas, pois estaremos saciando a fome do outro, “curando” doenças que não existem e mantendo esperanças de um futuro que não fará sentido algum!


A confirmação sobre a existência irretocável dos seres dimensionais entre nós seria a peça chave nesse jogo para derrubar toda a ignorância de milênios. Isso evitaria inclusive de cairmos no mesmo golpe de novo!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A vida que pediu a Deus




Se fosse feita uma enquete nas ruas com a pergunta "você tem a vida que pediu a Deus?", a maioria responderia com um sonoro quá quá quá. Lógico que alguém desempregado, doente ou que tenha sido vítima de uma tragédia pessoal não estará muito entusiasmado. Mas mesmo os que teriam motivos para estar - aqueles que possuem emprego, saúde e alguma relação afetiva, que é considerada a tríade da felicidade - também não têm achado muita graça na vida.
O mundo é habitado por pessoas frustradas com o próprio trabalho, pessoas que não estão satisfeitas com o relacionamento que construíram, pessoas saudosas de velhos amores, pessoas que gostariam de estar morando em outro lugar, pessoas que se julgam injustiçadas pelo destino, pessoas que não agüentam mais viver com o dinheiro contado, pessoas que gostariam de ter uma vida social mais agitada, pessoas que prefeririam ter um corpo mais em forma, enfim, os exemplos se amontoam. Se formos espiar pelo buraco da fechadura de cada um, descobriremos que estão todos relativamente bem, mas poderiam estar melhor.
Por que não estão? Ora, a culpa é do governo, do Papa, da sociedade, do capitalismo, da mídia, do inferno zodiacal, dos carboidratos, dos hormônios e demais bodes expiatórios dos nossos infernizantes dilemas. A culpa é de tudo e de todos, menos nossa.
Um amigo meu, psiquiatra, costuma dizer uma frase atordoante. Ele acredita que todas as pessoas possuem a vida que desejam. Podem até não estar satisfeitas, mas vivem exatamente do jeito que acham que devem. Ninguém as força a nada, nem o governo, nem o Papa, nem a mídia. A gente tem a vida que pediu, sim. Se ela não está boa, quem nos impede de buscar outras opções?
Quase subo pelas paredes quando entro neste papo com ele porque respeito muito as fraquezas humanas. Sei como é difícil interromper uma trajetória de anos e arriscar-se no desconhecido. Reconheço os diversos fatores - família, amigos, opinião alheia - que nos conduzem ao acomodamento.
Por outro lado, sei que este meu amigo está certo. Somos os roteiristas da nossa própria história, podemos dar o final que quisermos para nossas cenas. Mas temos que querer de verdade. Querer pra valer. É este o esforço que nos falta.
A mulher que diz que adoraria se separar mas não o faz por causa dos filhos, no fundo não quer se separar. O homem que diz que adoraria ganhar a vida em outra atividade, mas já não é jovem para experimentar, no fundo não quer tentar mais nada.
É lá no fundo que estão as razões verdadeiras que levam as pessoas a mudarem ou a manterem as coisas como estão. É lá no fundo que os desejos e as necessidades se confrontam. Em vez de nos queixarmos, ganharíamos mais se nadássemos até lá embaixo para trazer a verdade à tona. E então deixar de sofrer.

Fonte: "Coisas da vida" Crônicas - Martha Medeiros

Meio da Vida




Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.

No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo. 

Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.

No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa. 

Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte. 

No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença. 

Que adultos se divertem muito mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio. 

No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo). 

Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo. 

No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo. 

Martha Medeiros 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Qual a religião correta?




Diariamente alguém vem a mim propagando a sua religião como a certa e o seu Deus como o único verdadeiro. Não é preciso dizer que, para essas pessoas as outras religiões ou seitas estão erradas. Mas, será que existe uma religião correta?

Quando eles pedem minha opinião, simplesmente digo que, enquanto a sua religião, sua crença ou sua filosofia de vida estiverem lhe fazendo bem, fique com ela. Ela é a correta para você. Quando não estiver mais lhe acrescentado nada, saia ou mude para outra. Através da sua experiência com diversas religiões, você vai perceber que a religião em si não é a meta. A meta é atingir a sua religiosidade intrínseca, independente de toadas as religiões. E para isto é importante experimentar e ao mesmo tempo, duvidar do que dizem todas as religiões.

Vou colocar algumas ideias para que você busque suas próprias conclusões.

Esta semana vi um DVD do professor Laércio Fonseca, sobre Física Quântica e Espiritualidade. Em uma das partes desse vídeo ele tenta provar a existência de Deus através de fórmulas como E=mc2. A teoria dele é muito boa. Ele tenta demonstrar cientificamente a existência de campos energéticos e como esses campos interagem entre si. Isto é, ele tenta mostrar que todos nós estamos interagindo a cada instante, tendo ou não consciência disso. Mostra, também, através de fórmulas matemáticas, a existência de vários níveis de consciência e como esses vários níveis estão todos coexistindo ao mesmo tempo.

Certo. Mas concluir daí que Deus existe, acho que foi querer forçar um pouco demais. Na verdade, ele poderia, com a mesma teoria concluir e tentar provar a inexistência de Deus. Porque se Deus é o somatório de todas as consciências nos seu múltiplos universos, por dedução lógica, Deus não existe. Se Deus é tudo, isto prova simplesmente a inexistência de um Deus individualizado.

Trazendo essa questão não estou querendo absolutamente provar que estou correta ou errada. Quero apenas levantar questões para que sejamos mais inquiridores, mais questionadores e não acreditemos numa primeira dedução lógica. Na verdade acredito que cada um de nós deva tirar suas próprias conclusões individualmente. Aí sim, teremos um mundo de indivíduos. Cada um vivendo a sua própria consciência individualizada.

O grande “mal” de todas as religiões é simplesmente que elas querem se apropriar da “verdade”. Mas eu pergunto: a quem pertence a verdade? Você já se fez essa pergunta? Minha percepção é que enquanto estivermos seccionando a verdade em fracções com nomes e teorias diferentes, ainda estaremos vivendo no campo do ego (ÍSMO) e das crenças. A verdade, na minha percepção, está muito além de todas as crenças e todos os mandamentos. Enquanto se criarem regras e filosofias para definir a verdade, estaremos vivendo numa grande mentira.

Osho assim diz, “É uma coisa estranha que a verdade não seja democrática. Não será decidido por votações o que é verdade ou não; senão nunca poderemos chegar a qualquer verdade, de forma alguma. As pessoas votarão naquilo que é confortável, e as mentiras são muito confortáveis porque você não tem que fazer nada com elas, você só tem que acreditar. A verdade precisa de grande esforço, descoberta, risco... e caminhar sozinho por um caminho que ninguém jamais viajou antes”. E complemento: e que poucos ainda estão dispostos a percorrer sozinhos.

Mas, volto a enfatizar o que digo para meus amigos e parentes: enquanto essa religião, isto é, essa fracção da verdade estiver sendo boa para você, aproveite. Aprenda o que de positivo ela pode trazer para a sua vida. No dia seguinte, agradeça e siga o seu caminho.

Mas, por favor, não fique pregando essa meia-verdade religiosa, como se ela fosse a verdade suprema. Porque, nesse momento, você caiu na armadilha de alguns ladinos que se utilizam de um pouco mais de esperteza e poder de persuasão para lhe iludir e lhe aprisionar. E muitas vezes isso é feito com a melhor das intenções, porém, inconscientemente.

Nenhuma experiência mística, visão espiritual, vozes do além, saídas do corpo, nada disso pode ser confundido com a verdade. Tudo isso são apenas experiências que se bem utilizadas apontam para uma consciência maior.

Lembre-se de que você vê aquilo que quer ver e sente aquilo que quer sentir. Pensamento gera sentimento que gera resultado. Isso não tem nada a ver com a verdade. Lindas mensagens de amor e compaixão vindas do “além” são palavras vazias quando interpretadas por uma mente condicionada por crenças ou sentidas por um coração que não conhece o que é amor.

Então, não se vanglorie caso você seja dotado da capacidade de ver ou ouvir entes ou mensagens espirituais. Não há nada de especial nisso. Essas são apenas imagens ou símbolos que seu inconsciente encontrou para se comunicar com talvez, em uma possibilidade, outros níveis de consciência. Nada de extraordinário. Aproveite esse potencial para seguir seu caminho em busca da sua própria verdade: aquela que verdadeiramente liberta. Enquanto você estiver preso a conceitos ou crenças, você estará vivendo em um cárcere.

E, finalmente, como posso saber se minha religião é correta para mim?

Existe uma maneira bem simples de descobrir se os ensinamentos religiosos estão lhe fazendo bem ou estão interrompendo a sua busca espiritual. A fórmula é: perceba a cada momento se você se sente mais livre, mais feliz e mais realizado; ou ao contrário, mais sério, mais pesado e cheio de crenças e “verdades”. Caso você se sinta mais leve, feliz e em paz, a sua religião ou filosofia ainda tem algo para lhe dar. Mas, quando você sentir que após algum tempo de experiência o que ficou foi um peso e uma promessa de que no futuro será melhor, pule fora.

E uma dica do grande pensador Osho: “ E para mim, seriedade é uma doença; e o senso de humor torna você mais humano, mais humilde. O senso de humor – de acordo comigo, é uma das partes mais essências da religiosidade.”

Na minha percepção, a verdadeira religião não acredita no futuro. Ela vive somente no presente. Ela descobriu que Deus está diluído na própria Existência. Percebo que só existe uma vida, só existe um mundo, só existe esse momento. Se sua religião prega promessas de realizações em um futuro distante, ela não sabe. Promessa é uma forma ladina de adiar suas aspirações verdadeiras para um futuro que não existe. “Amanhã você saberá,  “amanhã você será mais feliz” e “em breve, eu voltarei”, e esse amanhã e esse breve, nunca chegam. Eles nunca chegam, simplesmente, porque esse amanhã e esse breve realmente não existem.

Namastê  (O Deus que habita em mim, saúda o Deus que habita em você).