"Quando você chegar ao seu futuro, vai culpar o seu passado"? (Robert Half)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Eu acredito no amor...



Eu acredito no amor... No amor que apesar da distância, a encurta... No amor que não mede barreiras, e sim as enfrenta... No amor que não vê obstáculos, e sim, os ultrapassa... No amor que não mede esforços ou sacrifícios, e sim que os encara e constrói pontes em vez de muros... No amor que constrói ninhos... No amor regado a carinho, surpresas e beijinhos em todos os dias dos namorados, mesmo depois de casados... No amor compartilhado com semelhanças de gostos, de desejos e sonhos...
Não entendo amor complicados... amores em que distância insiste em afastar e em que ambos não a querem encurtar, pelo egoísmo, pela profissão, pelo dinheiro, pela simples ambição... Será isso mesmo amor?

Não entendo amores que preferem viajar separados, a estarem juntos... amores que ainda não se desfizeram de laços passados, mesmo tentando fazer outros laços...

Não entendo amores que se separam por dinheiro, por profissão, por ambição... Amores de longa data, mas cada um no seu canto... que constroem muros, em vez de pontes... que não se sacrificam para estarem juntos... Será isso mesmo amor?


Não acredito em amores que preferem esperar por uma festa de casamento, à celebrarem a união como uma festa...  A festa tem que ser contínua... tem que ser todos os dias em que se está junto com a pessoa amada... Comes e bebes, música e badalação de uma festa de casamento é legal, mas quem menos aproveita são os noivos... Os noivos aproveitam no dia-a-dia, no acordar, no almoçar, no jantar sempre juntos! Essa tem que ser a comemoração... A união!







O amor tem uma dimensão maior! Ele une as pessoas, e não as separa... Ele não mede esforços para estar junto! Não complica, simplifica! Ele não acredita que a data dos namorados é apenas para ajudar a enriquecer o comércio, mas sim, para encher o coração da amada(o) de alegria no seu dia, para que possam se sentir especial, queridos, amados, para enriquecer o AMOR...
Diz Martha Medeiros, e assim eu acredito, que "é preciso condição de entrega: se não existir, a relação tampouco existirá pra valer. Será apenas um simulacro, uma tentativa, uma insistência".

"Essa condição de entrega vai além da confiança. Você pode ter certeza de que ele é uma pessoa honesta, de falou a verdade sobre aquele sábado em que não atendeu ao telefone, de que ele realmente chegará na hora que combinou. Mas isso não é tudo. Na verdade, isso não é nada.

A condição de entrega se dá quando não há competitividade, quando o casal não disputa a razão, quando as conversas não têm como fim celebrar a vitória de um sobre o outro. A condição de entrega se dá quando ambos jogam no mesmo time, apenas com estilos diferentes. Um pode ser mais rápido, outro mais lento, um mais aberto, outro mais fechado: posições opostas, mas vestem a mesma camisa.
A condição de entrega se dá quando se sabe que não haverá julgamento sumário. Diga o que disser, o outro não usará suas palavras contra você. Ele pode não concordar com suas ideias, mas jamais desconfiará da sua integridade, não debochará da sua conduta e não rirá do que não for engraçado.
É quando você não precisa fingir que não pensa o que, no fundo, pensa. Nem fingir que não sente o que, na verdade, sente.
Havendo condição de entrega, então, a relação durará para sempre? Sei lá. Pode acabar. Talvez vá. Mas acabará porque o desejo minguou, o amor virou amizade, os dois se distanciaram, algo por aí. Enquanto juntos, houve entrega. Nenhum dos dois sonegou uma parte de si.
Quando não há condição de entrega, pode-se arrastar, prolongar, tentar um amor pra sempre. Mas era você mesmo que estava nessa relação?
Condição de entrega é dar um triplo mortal intuindo que há uma rede lá embaixo, mesmo que todos saibamos que não existe rede pro amor. Mas a sensação da existência dela basta". (Martha Medeiros).
Por Taís.

Um comentário:

  1. Que lindo. Eu acredito no amor. E nas pessoas como você, que não só acreditam, mas vivem em estado de amor.

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