"Quando você chegar ao seu futuro, vai culpar o seu passado"? (Robert Half)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Brasil blindado à tempestades magnéticas - Anomalia Magnética do Atlântico Sul

Blindado pelo quê?

Pela mídia brasileira que informa em pobres doses homeopáticas com requintes absurdos de desinformação.

Pela Nova Ordem Mundial que já se estabelece no Brasil há muito tempo, já que este país foi escolhido há muito tempo para sedia-la.

Ou estará o Brasil blindado pela aura hipnótica do Carnaval, das novelas, dos BBBs, do futebol e churrasquinho aos domingos.

O Brasil está blindado pela ignorância! Conhecimento é poder e quem tem o poder (conhecimento) faz as regras. O Fantástico diz tá falado e bate-se o martelo!



Bom, esse comentário surtiu efeito, vou abordar um tema que até então não tinha abordado, apenas sugerido. O Brasil está protegido pelos efeitos de uma tempestade solar tanto quanto o garotinho aí do lado estaria protegido num tiroteio. Mas o Fantástico não vai te contar, pelo menos não por enquanto.

Como já explorado extensivamente no blog, a Terra é cercada por um campo magnético, a magnetosfera é gerada pelo efeito dínamo que ocorre em seu interior.



As massas do núcleo da Terra são as principais responsáveis pela existência do campo magnético do planeta. Sem ele, a bússola não funcionaria, não haveria auroras, nem estaríamos protegidos das radiações provindas do espaço cujas partículas de alta energia não seriam deflexionadas, neutralizadas, ou capturadas pelos dois "Cinturões Van Allen" com forma de dois toróides que mergulham nos Pólos magnéticos e blindam a Terra contra as altas energias provindas do Cosmos e do Sol:



O Cinturão de Van Allen é uma região onde ocorrem vários fenômenos atmosféricos devido a concentrações de partículas no campo magnético terrestre.

O campo magnético da terra não é completamente simétrico, pode ser representado como um ímã compacto que não está centrado, mas possui uma determinada distância em relação ao centro geométrico, o que lhe causa uma espécie de excentricidade. Assim, existe uma região mais distante “do ímã fonte” onde o campo é forte, e uma região onde é relativamente fraco. As partículas, por esta razão, não alcançam a atmosfera na região de maior intensidade onde são repelidas ou capturadas pelo campo magnético forte. Na região do campo fraco ocorre uma situação anômala da altitude e da intensidade do campo permite que partículas de alta energia “caiam” na superfície da Terra.

mapa magnético da Terra



Sobre uma determinada região no Atlântico Sul, mais precisamente no sul do Brasil, o efeito de proteção da magnetosfera perde parte de sua eficiência pelo fato de haver uma espécie de “mergulho” nos cinturões. A este efeito anômalo se dá o nome de Anomalia Magnética do Atlântico Sul. Alguns cientistas explicam que o mergulho dos campos ocorre em conseqüência do deslocamento excêntrico do centro do campo magnético da Terra em relação ao seu centro geográfico. A altitude do cinturão mais próximo é entre 200 a 800 Km da superfície na região. Para as órbitas de naves espaciais inclinadas entre 35 e 60 graus, em relação ao equador, e alturas entre 180 até aproximadamente 200 Km

A Anomalia Magnética do Atlântico Sul , AMAS ou SAA (do inglês, South Atlantic Anomaly) é uma região onde a parte mais interna do cinturão de Van Allen, tem a máxima aproximação com a superfície da Terra. O resultado é que para uma dada altitude, a intensidade de radiação é mais alta nesta região do que em qualquer outra, observar que na figura existem diferentes tonalidades de azul, estas indicam uma menor ''blindagem'' propiciada pelo campo magnético da Terra. Observações das variações do ruído de fundo em diversas freqüências realizadas no município de Paula Freitas, Paraná, no Campus de Pesquisas Geofísicas Major Edsel de Freitas Coutinho, sugerem que o nível de ruído tem uma variação significativa na região da anomalia, presume-se que isto ocorre devido campo magnético menor que o esperado para a região. Trabalhos de pesquisas estão monitorando este nível de ruído e comparando-o com dados provenientes dos satélites GOES que medem as partículas cósmicas que chegam do Sol.

Quando artefatos passam periodicamente na zona onde a blindagem natural propiciada pelo campo magnético da Terra é reduzida (na região do Brasil por exemplo), durante o tempo de trânsito, há a um fluxo elevado de partículas de alta energia atingindo-os.O fluxo reverso acontece quando o campo magnético se comporta fora dos padrões, este foi detectado em diversos pontos na região de encontro do manto e do núcleo terrestre, e se reflete na área da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, os pesquisadores Chapman e Bartels, em 1940, observaram os baixos índices de campo magnético na região. Naquela década, o mapa do campo magnético da Terra começou a ser montado.

A figura acima mostra com detalhes as variações em todo o planeta. Note-se que a AMAS (Anomalia do Atlântico Sul) no ano de 2000 estava sobre o Brasil. Também, de acordo com as medições, se pode observar que a intensidade magnética é em torno da metade do que se esperaria (Comparando com o Hemisfério Norte).



Na região da AMAS, o campo magnético tem baixa intensidade, partículas energéticas penetrarão na atmosfera da Terra com mais facilidade (veja imagem ao lado), pois existe um verdadeiro "buraco" no escudo protetor do planeta em função da baixa altitude do cinturão interno.

Assim, o fluxo de partículas normal provindo do Sol e do Universo atinge por exemplo, os astronautas, que ficam mais expostos à radiação. Também há maior chance de ocorrer interferências eletromagnéticas e problemas na transmissão de energia elétrica devidas altas taxas de ionização na alta atmosfera, que geram correntes parasitas em elementos condutores paralelos às correntes geradas em altas altitudes.

Quando ocorrem as explosões solares, é ejetada massa coronal, esta composta dos mais diversos tipos de partículas (prótons, elétrons, etc.), devida baixa intensidade do campo magnético, as partículas atingem com facilidade a alta atmosfera, causando assim um aumento na ionização da região. Os cinturões de Van Allen se comportam como armadilhas que capturam partículas do vento solar, na região da AMAS, o efeito de proteção é menor porque a captura e o desvio dos raios cósmicos não é tão eficiente.


Os cinturões são alinhados com a linha central magnética da Terra, que é inclinada por 11,5 graus da linha central de rotação, e não estão posicionados simetricamente com respeito à superfície do Planeta. Sua superfície interna está em torno de 1200 - 1300 quilômetros do solo na maior parte do Planeta, mas sobre a região Sul do Brasil estão entre 200 a 800 quilômetros.

Sobre a América do Sul, a menor altitude chega entre 200 a 300 quilômetros, ficando desta maneira a superfície do planeta na região exposta à grandes taxas de radiação, pois é bombardeada por prótons de alta energia.

Satélites de baixa órbita, quando passam pela região, chegam a receber energias de 10 MeV ( elétron-volts) numa taxa de 3.000 impactos por centímetro quadrado por segundo. Isto pode produzir “pulsos aleatórios”, causar problemas de operação dos sistemas eletrônicos embarcados, e envelhecimento prematuro dos computadores. Sensores, detectores e outros componentes da nave espacial sofrem com os impactos ocasionados pelos prótons. O telescópio espacial Hubble passa cerca de 10 órbitas sucessivas a cada dia na AMAS, e gasta quase 15 por cento de seu tempo nesta região hostil e tem limitadas as observações durante sua passagem sobre o Sul do Brasil. A "International Space Station", orbitando com inclinação de 51.6°, necessita de revestimento especial para suportar as fortes radiações oriundas do Sol. Os astronautas também são afetados, pois ocorre um fenômeno chamado “das estrelas que piscam” vistas no seu campo visual.

A Anomalia do Atlântico Sul é de especial interesse da astrofísica de alta energia. Pois é uma região cuja radiação é muito densa pelo fato de haver um “fluxo elevado de partículas” é um laboratório "in situ" da radiação espacial. A NASA afirma que seu epicentro é sobre o Oceano Atlântico Sul, fora da costa brasileira, mas é sabido que os efeitos ocasionados pela alta energia podem estar concentrados em alguns momentos principalmente na região sul do Brasil. O fato do fluxo de partículas ser tão elevado obriga que freqüentemente os detectores dos satélites devam ser fechados ou pelo menos colocados numa modalidade de trabalho “segura” para protegê-los das fortes radiações.

Há três regiões sobre o Planeta onde os cientistas observam tipicamente níveis elevados radiação, sobre os dois pólos, norte e sul, e sobre o Brasil. Em especial, nesta região, os pesquisadores de ciências espaciais observam níveis muito elevados da radiação de prótons. A equipe de operações de vôo do Terra apelidou a região “o pato” porque quando se observa o contorno do mapa, na parte central da Anomalia do Atlântico Sul, os níveis de radiação são mais elevados, se assemelha ao perfil de um pato.




Mapa magnético da Terra. A AMAS (El Pato, em azul) Anomalia Magnética do Atlântico Sul. O triângulo vermelho mostra a localização de seu centro no ano 2000.(NASA)

Houveram danos em satélites que tinham inexplicavelmente danificados seus computadores de bordo ao passar pela AMAS. Em dias de tempestades magnéticas foi diagnosticado que a causa dos defeitos das espaçonaves estavam na região da AMAS.


Locais onde ocorreram maiores quantidades de defeitos em artefatos espaciais de diversas nacionalidades.
Na região da AMAS, a energia do vento solar é menos atenuada pelos cinturões de Van Allen. As correntes que fluem na ionosfera induzem campos elétricos em elementos metálicos de grandes extensões na superfície da Terra, tais como estradas de ferro, linhas de transmissão de alta potência, tubulações metálicas e grandes estruturas mecânicas. Durante uma tempestade geomagnética de grande magnitude, a ionização (indução) de corrente elétrica excede a centenas de amperes e as consequências de tal são imprevisíveis, podendo inclusive ser catastróficas ao sistema em que fluem.

Vários institutos de pesquisas de todo planeta estão tentando desenvolver métodos de previsão das Correntes Geomagnéticas Induzidas (GICs) que até pouco tempo, eram usualmente desprezados nos sistemas elétricos de zonas de baixa e/ou médias latitudes.

Todavia, investigações levadas a cabo nos últimos anos na África do Sul, Austrália, China, Índia e Brasil indicam que, também nestas baixas e médias latitudes, as correntes geomagneticamente induzidas (GICs) podem contribuir significativamente para a danificação de cruciais equipamentos das redes eléctricas (grandes transformadores de potência, bancos de compensação-série, sistemas auxiliares de centrais e subestações, p.e.). Em alguns casos até, elas podem ter estado por detrás de alguns mal explicados colapsos de sistemas eléctricos.

Os países localizados em “altas latitudes” (Canadá, Escandinávia, Estados Unidos) gastam bilhões de dólares em monitoração e prevenção dos possíveis problemas causados por este fenômeno geomagnético.

O Brasil está numa região tropical, estaria menos sujeito aos fenômenos das GICs de baixa freqüência. Apenas tempestades magnéticas de grandes proporções atingiriam as latitudes mais baixas (BRASIL), enquanto que tempestades de fracas a moderadas, mais freqüentes, atingem com mais facilidade as latitudes mais altas.

Portanto, pode-se pensar que regiões próximas aos pólos são mais vulneráveis aos “bombardeios” eletromagnéticos de baixa intensidade, mas o Brasil e boa parte da América do Sul encontram-se na região que abrange A Anomalia do Atlântico Sul, sujeitos à ocorrência das GICs de grandes proporções.


Deu para entender? Acho que o Fantástico estava "sem tempo" para explicar direitinho...mas a informação "mal dada" aconteceu e aquele que se interessar conseguirá mais informações a respeito.

A civilização sem energia é catastrófico em qualquer região do planeta, mas ainda sim, melhor aqui "embaixo" do que lá "em cima"...Uma mini era do gelo já é esperada, os cientista confirmam em 2012, o que já se sabia em 2010, sem energia no frio intenso que está fazendo no hemisfério norte, para onde vocês acham que aqueles que puderem virão?

O Brasil não é a bola da vez porque o Lula é o cara, porque a economia floresce ou pela simpatia e praias brasileira, é a terra onde zumbis e a ignorância crescem, onde as pessoas pensam ser livres mas são escravos inconscientes da Elite, abobalhados pela mídia brasileira que trabalha a seu favor e aquele lá de cima que naturalmente não for esquimó ou aprende a ser ou vai descer...

A Elite invade os países no Oriente Médio com seus capachos da CIA disfarçados de Al Qaeda , mas aqui no Brasil isso não será preciso, todos serão recebidos com méritos pelo povo que foi desde o início manipulado para que assim fosse, basta que alguém lhes forneça o circo, porque o pão, o brasileiro já paga caro.

Ravena

Fonte: Blog Evoluindo Sempre

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Por 120 milhões, índios vendem direito sobre a Terra

Fontes pesquisadas:
https://sites.google.com/site/anomaliamagneticaatlanticosul2/
http://zapper.xitizap.com/xitizap%2053/index_files/Page545.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anomalia_do_Atl%C3%A2ntico_Sul
http://bloglaurabotelho.blogspot.com/2010/02/saa-anomalia-do-atlantico-sul.html

Um comentário:

  1. Somos brasileiros, otimistas por excelência e não temos com o que nos preocupar porque Deus é brasileiro. E ainda, se algo acontecer, usamos nossa esperteza e malandragem e damos um "jeitinho" para resolver qualquer problema. E assim, o povo passa fome, morre em filas à espera de um péssimo tratamento de saúde e vive alegre no nosso Brasil!

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