Blindado pelo quê?
Pela mídia
brasileira que informa em pobres doses homeopáticas com requintes absurdos de
desinformação.
Pela Nova Ordem
Mundial que já se estabelece no Brasil há muito tempo, já que este país foi
escolhido há muito tempo para sedia-la.
Ou estará o
Brasil blindado pela aura hipnótica do Carnaval, das novelas, dos BBBs, do
futebol e churrasquinho aos domingos.
O Brasil está
blindado pela ignorância! Conhecimento é poder e quem tem o poder
(conhecimento) faz as regras. O Fantástico diz tá falado e bate-se o martelo!
Bom, esse
comentário surtiu efeito, vou abordar um tema que até então não tinha abordado,
apenas sugerido. O Brasil está protegido pelos efeitos de uma tempestade solar
tanto quanto o garotinho aí do lado estaria protegido num tiroteio. Mas o
Fantástico não vai te contar, pelo menos não por enquanto.
Como já
explorado extensivamente no blog, a Terra é cercada por um campo magnético,
a magnetosfera é gerada pelo efeito dínamo que ocorre em seu
interior.
As massas do
núcleo da Terra são as principais responsáveis pela existência do campo
magnético do planeta. Sem ele, a bússola não funcionaria, não haveria auroras,
nem estaríamos protegidos das radiações provindas do espaço cujas partículas de
alta energia não seriam deflexionadas, neutralizadas, ou capturadas pelos dois
"Cinturões Van Allen" com forma de dois toróides que mergulham nos Pólos
magnéticos e blindam a Terra contra as altas energias provindas do Cosmos e do
Sol:
O Cinturão de Van
Allen é uma região onde ocorrem vários
fenômenos atmosféricos devido a concentrações de partículas no campo magnético
terrestre.
O campo
magnético da terra não é completamente simétrico, pode ser representado
como um ímã compacto que não está centrado, mas possui uma determinada distância
em relação ao centro geométrico, o que lhe causa uma espécie de excentricidade.
Assim, existe uma região mais distante “do ímã fonte” onde o campo é
forte, e uma região onde é relativamente fraco. As partículas, por
esta razão, não alcançam a atmosfera na região de maior intensidade onde são
repelidas ou capturadas pelo campo magnético forte. Na região do campo fraco
ocorre uma situação anômala da altitude e da intensidade do campo permite que
partículas de alta energia “caiam” na superfície da Terra.
mapa magnético da
Terra
Sobre uma
determinada região no Atlântico Sul, mais
precisamente no sul do Brasil, o efeito de
proteção da magnetosfera perde parte de sua
eficiência pelo fato de haver uma espécie de
“mergulho” nos cinturões. A este efeito anômalo se dá o nome de Anomalia Magnética do Atlântico Sul. Alguns cientistas explicam que o mergulho dos campos
ocorre em conseqüência do deslocamento excêntrico do centro do campo magnético
da Terra em relação ao seu centro geográfico. A altitude do cinturão mais
próximo é entre 200 a 800 Km da superfície na região. Para as órbitas de naves
espaciais inclinadas entre 35 e 60 graus, em relação ao equador, e alturas entre
180 até aproximadamente 200 Km
A Anomalia
Magnética do Atlântico Sul , AMAS ou SAA (do inglês, South Atlantic Anomaly) é
uma região onde a parte mais interna do cinturão de Van Allen, tem a máxima
aproximação com a superfície da Terra. O resultado é que para uma dada altitude,
a intensidade de radiação é mais alta nesta região do que em qualquer outra,
observar que na figura existem diferentes tonalidades de azul, estas indicam uma
menor ''blindagem'' propiciada pelo campo magnético da Terra. Observações das
variações do ruído de fundo em diversas freqüências realizadas no município de
Paula Freitas, Paraná, no Campus de Pesquisas Geofísicas Major Edsel de Freitas
Coutinho, sugerem que o nível de ruído tem uma variação significativa na região
da anomalia, presume-se que isto ocorre devido campo magnético menor que o
esperado para a região. Trabalhos de pesquisas estão monitorando este nível
de ruído e comparando-o com dados provenientes dos satélites GOES que medem as
partículas cósmicas que chegam do Sol.
Quando artefatos
passam periodicamente na zona onde a blindagem natural propiciada pelo campo
magnético da Terra é reduzida (na região do Brasil por exemplo), durante
o tempo de trânsito, há a um fluxo elevado de partículas de alta energia
atingindo-os.O fluxo reverso acontece quando o campo magnético se
comporta fora dos padrões, este foi detectado em diversos pontos na
região de encontro do manto e do núcleo terrestre, e se reflete na área da
Anomalia Magnética do Atlântico Sul, os pesquisadores Chapman e Bartels, em
1940, observaram os baixos índices de campo magnético na região. Naquela década,
o mapa do campo magnético da Terra começou a ser montado.
A figura acima
mostra com detalhes as variações em todo o planeta. Note-se que a AMAS (Anomalia
do Atlântico Sul) no ano de 2000 estava sobre o Brasil. Também, de acordo com as
medições, se pode observar que a intensidade magnética é em torno da metade do que se esperaria (Comparando com o Hemisfério Norte).
Na região da
AMAS, o campo magnético tem baixa intensidade,
partículas energéticas penetrarão na atmosfera da Terra com mais
facilidade (veja imagem ao lado), pois existe um verdadeiro "buraco" no escudo protetor do planeta em
função da baixa altitude do cinturão interno.
Assim, o fluxo
de partículas normal provindo do Sol e do Universo atinge por exemplo, os
astronautas, que ficam mais expostos à radiação. Também há maior chance de ocorrer interferências eletromagnéticas e problemas na
transmissão de energia elétrica devidas altas taxas de ionização
na alta atmosfera, que geram correntes parasitas em elementos condutores
paralelos às correntes geradas em altas altitudes.
Quando ocorrem
as explosões solares, é ejetada massa coronal, esta composta dos mais diversos
tipos de partículas (prótons, elétrons, etc.), devida baixa intensidade do
campo magnético, as partículas atingem com facilidade a alta atmosfera,
causando assim um aumento na ionização da região. Os cinturões de Van
Allen se comportam como armadilhas que capturam partículas do vento
solar, na região da AMAS, o efeito de proteção é
menor porque a captura e o desvio dos raios cósmicos não é tão
eficiente.
Os cinturões são alinhados com a linha central magnética da Terra, que é inclinada por 11,5 graus da linha central de rotação, e não estão posicionados simetricamente com respeito à superfície do Planeta. Sua superfície interna está em torno de 1200 - 1300 quilômetros do solo na maior parte do Planeta, mas sobre a região Sul do Brasil estão entre 200 a 800 quilômetros.
Sobre a América
do Sul, a menor altitude chega entre 200 a 300 quilômetros, ficando desta
maneira a superfície do planeta na região exposta à
grandes taxas de radiação, pois é bombardeada por prótons de alta
energia.
Satélites de
baixa órbita, quando passam pela região, chegam a receber energias de 10 MeV (
elétron-volts) numa taxa de 3.000 impactos por centímetro quadrado por segundo.
Isto pode produzir “pulsos aleatórios”, causar
problemas de operação dos sistemas eletrônicos embarcados, e envelhecimento
prematuro dos computadores. Sensores,
detectores e outros componentes da nave espacial sofrem com os impactos
ocasionados pelos prótons. O telescópio espacial Hubble passa cerca de 10
órbitas sucessivas a cada dia na AMAS, e gasta quase 15 por cento de seu
tempo nesta região hostil e tem limitadas
as observações durante sua passagem sobre o Sul do Brasil. A
"International Space Station", orbitando com inclinação de 51.6°, necessita de
revestimento especial para suportar as fortes radiações oriundas do
Sol. Os astronautas também são afetados,
pois ocorre um fenômeno chamado “das estrelas que piscam” vistas no seu campo
visual.
A Anomalia do
Atlântico Sul é de especial interesse da astrofísica de alta energia. Pois é uma
região cuja radiação é muito densa pelo fato de haver um “fluxo elevado de
partículas” é um laboratório "in situ" da radiação espacial. A NASA afirma que
seu epicentro é sobre o Oceano Atlântico Sul, fora da costa brasileira, mas é
sabido que os efeitos ocasionados pela alta energia podem estar concentrados em
alguns momentos principalmente na região sul do Brasil. O fato do fluxo de partículas ser tão elevado obriga que
freqüentemente os detectores dos satélites devam ser fechados ou pelo menos
colocados numa modalidade de trabalho “segura” para protegê-los das fortes
radiações.
Há três regiões
sobre o Planeta onde os cientistas observam tipicamente níveis elevados
radiação, sobre os dois pólos, norte e sul, e sobre
o Brasil. Em especial, nesta região, os pesquisadores de ciências
espaciais observam níveis muito elevados da radiação de prótons. A equipe de
operações de vôo do Terra apelidou a região “o pato” porque quando se observa o
contorno do mapa, na parte central da Anomalia do Atlântico Sul, os níveis de
radiação são mais elevados, se assemelha ao perfil de um pato.
Mapa magnético da Terra. A AMAS (El Pato, em
azul) Anomalia Magnética do Atlântico Sul. O triângulo vermelho mostra a
localização de seu centro no ano 2000.(NASA)
Houveram danos
em satélites que tinham inexplicavelmente danificados seus computadores de bordo
ao passar pela AMAS. Em dias de tempestades magnéticas foi diagnosticado que a
causa dos defeitos das espaçonaves estavam na região da AMAS.
Locais onde ocorreram maiores quantidades de defeitos em
artefatos espaciais de diversas nacionalidades.
Na região da
AMAS, a energia do vento solar é menos atenuada pelos cinturões de Van
Allen. As correntes que fluem na ionosfera
induzem campos elétricos em elementos metálicos de grandes extensões na
superfície da Terra, tais como estradas de ferro, linhas de transmissão de alta
potência, tubulações metálicas e grandes estruturas mecânicas. Durante uma
tempestade geomagnética de grande magnitude, a ionização (indução) de corrente
elétrica excede a centenas de amperes e as consequências de tal são
imprevisíveis, podendo inclusive ser catastróficas ao sistema em que
fluem.
Vários
institutos de pesquisas de todo planeta estão tentando desenvolver métodos de
previsão das Correntes Geomagnéticas Induzidas (GICs) que até pouco
tempo, eram usualmente desprezados nos sistemas elétricos de zonas de baixa
e/ou médias latitudes.
Os países
localizados em “altas latitudes” (Canadá, Escandinávia, Estados Unidos)
gastam bilhões de dólares em monitoração e prevenção dos possíveis
problemas causados por este fenômeno geomagnético.
O Brasil está
numa região tropical, estaria menos sujeito aos fenômenos das GICs de
baixa freqüência. Apenas tempestades
magnéticas de grandes proporções atingiriam as latitudes mais baixas (BRASIL),
enquanto que tempestades de fracas a moderadas, mais freqüentes, atingem com
mais facilidade as latitudes mais altas.
Portanto,
pode-se pensar que regiões próximas aos pólos são mais vulneráveis aos
“bombardeios” eletromagnéticos de baixa intensidade, mas o Brasil e boa
parte da América do Sul encontram-se na
região que abrange A Anomalia do Atlântico Sul, sujeitos à ocorrência das GICs de grandes proporções.
Deu para entender? Acho que o Fantástico estava "sem tempo" para explicar direitinho...mas a informação "mal dada" aconteceu e aquele que se interessar conseguirá mais informações a respeito.
A civilização
sem energia é catastrófico em qualquer região do planeta, mas ainda sim, melhor
aqui "embaixo" do que lá "em cima"...Uma mini era do gelo já é esperada, os
cientista confirmam em 2012, o que já se sabia em 2010, sem energia no frio intenso que está fazendo
no hemisfério norte, para onde vocês acham que aqueles que puderem
virão?
O Brasil não é a
bola da vez porque o Lula é o cara, porque a economia floresce ou pela simpatia
e praias brasileira, é a terra onde zumbis e a ignorância crescem, onde as
pessoas pensam ser livres mas são escravos inconscientes da Elite, abobalhados
pela mídia brasileira que trabalha a seu favor e aquele lá de cima que
naturalmente não for esquimó ou aprende a ser ou vai descer...
A Elite invade
os países no Oriente Médio com seus capachos da CIA disfarçados de Al Qaeda ,
mas aqui no Brasil isso não será preciso, todos serão recebidos com méritos pelo
povo que foi desde o início manipulado para que assim fosse, basta que alguém
lhes forneça o circo, porque o pão, o brasileiro já paga caro.
Ravena
Fonte: Blog Evoluindo Sempre
Por 120 milhões, índios vendem direito sobre a Terra
Fontes pesquisadas:
https://sites.google.com/site/anomaliamagneticaatlanticosul2/
http://zapper.xitizap.com/xitizap%2053/index_files/Page545.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anomalia_do_Atl%C3%A2ntico_Sul
http://bloglaurabotelho.blogspot.com/2010/02/saa-anomalia-do-atlantico-sul.html
Somos brasileiros, otimistas por excelência e não temos com o que nos preocupar porque Deus é brasileiro. E ainda, se algo acontecer, usamos nossa esperteza e malandragem e damos um "jeitinho" para resolver qualquer problema. E assim, o povo passa fome, morre em filas à espera de um péssimo tratamento de saúde e vive alegre no nosso Brasil!
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