09/03/2012 15h40 - Atualizado em 09/03/2012 17h27
Aurora registrada na noite desta quinta (8)
na
Islândia (Foto: Jónína Óskarsdóttir/via Nasa)
Islândia (Foto: Jónína Óskarsdóttir/via Nasa)
A tempestade solar que atinge a Terra desde
quinta-feira (8) está mais forte do que os cientistas identificaram
inicialmente. Nesta sexta, a Nasa afirmou que a tempestade
geomagnética foi elevada do nível G1 ao nível G3, em uma escala que vai de G1 a
G5, onde G5 é o mais forte.
O fenômeno não tem impacto direto sobre as pessoas nem sobre a natureza, mas
pode afetar o funcionamento de satélites, GPS e redes de energia. Além disso, a
interferência causada pela radiação solar fez com que algumas companhias
desviassem a rota dos voos próximos aos polos.
As auroras boreais, que puderam ser vistas em várias regiões na noite de
quinta, também são provocadas por essa interação.
Imagens divulgadas pela Nasa mostram uma
nova
erupção solar (Foto: SOHO/ESA & NASA )
erupção solar (Foto: SOHO/ESA & NASA )
No começo da semana, o Sol emitiu uma nuvem de partículas e radiação, que
interagiu com a Terra, trazendo todas essas consequências. Essa erupção solar
foi considerada a mais forte nos últimos cinco anos.
Na quinta, a tempestade geomagnética provocada pela atividade do Sol deu
sinais de que seria fraca. Porém, uma mudança de direção nos campos magnéticos
da nuvens emitidas pelo astro fez com que a tempestade ganhasse força.
Novas imagens divulgadas pela Nasa mostram a evolução de uma nova erupção
solar que começou na madrugada desta sexta-feira (9).
De acordo com a agência espacial, a nuvem de partículas e radiação deve
atingir o envelope magnético que circunda a Terra na manhã de domingo (11).
Fonte: G1.
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